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A agência de pesquisas de mercado Mintel calculou que um terço dos brasileiros consome barrinhas de cereais. Mas o que parece um snack perfeito dentro de uma dieta equilibrada pode esconder armadilhas, como excesso de açúcar. Qual a melhor opção?
Para evitar esse tipo de enrascada, a nutricionista Ana Paola Monegaglia, de São Paulo, sugere foco na lista de ingredientes, que está em ordem decrescente na embalagem. “Se o açúcar estiver no início, significa que há grande quantidade no produto”, explica.
E o danado pode surgir com outros nomes, como lembra o endocrinologista Filippo Pedrinola, também da capital paulista. “Maltodextrina, xarope de milho e xarope de glicose são alguns”, cita.
Além de pouco açúcar, o bacana é que o alimento ofereça fibras. Para Pedrinola, de preferência mais de 3 gramas.
Opções para crianças
A marca Hart’s Natural acaba de lançar barrinhas para os pequenos – são orgânicas e com ingredientes 100% naturais. Segundo Ana Paola, esse tipo de alimento é uma opção para a molecada. “Mas sempre de acordo com a idade e o momento de consumo”, diz.
Em certos casos, o lanche deverá incluir outros alimentos além da barra.
Os pontos que merecem destaque nas barrinhas mais comuns no mercado
Proteínas: Às vezes têm mais calorias. Porém, dão saciedade extra. Quem não faz exercício também pode comer.
Oleaginosas: Castanhas e afins fornecem calorias, mas deixam a barriga cheia e têm gorduras boas. E olho no açúcar!
Frutas secas: O ideal é que tenha só frutas mesmo na composição. São pobres em gorduras e ricas em fibras.
Cereais: Eles devem aparecer em boa quantidade para que a barrinha seja realmente considerada fonte de fibras.
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