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Em 2016, o Chile implementou um sistema que prevê alertas sobre o excesso de nutrientes críticos (sódio, açúcar e gordura) na parte frontal da embalagem de industrializados. Ao que parece, a medida está surtindo efeito.
Uma pesquisa liderada pela Universidade do Chile indica uma redução na compra de itens ricos em açúcar, por exemplo. Para bebidas adoçadas e cereais matinais, a queda foi de 25 e 14%, respectivamente. No levantamento, que ouviu adolescentes e mães de crianças, 90% dos entrevistados disseram valorizar o símbolo.
Para a nutricionista Laís Amaral, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, o trabalho reforça que esse seria o melhor modelo para o nosso país. “Não adianta termos um rótulo bonito, porém incompreensível”, diz.
Já a nutricionista Vanderli Marchiori, consultora da Rede Rotulagem, iniciativa formada por 22 entidades do setor de alimentos e bebidas, vê a pesquisa com o pé atrás: “Devemos avaliar o que as pessoas estão colocando no lugar dos produtos açucarados”, opina.
Debate em andamento
É fato que a rotulagem mudará no Brasil. O que ainda não se sabe é qual modelo agrada mais à Anvisa, agência que regula o assunto por aqui – saiba mais sobre as duas principais propostas abaixo.
“Em relatório preliminar, a Anvisa recomendou o modelo de advertência como rótulo nutricional frontal”, conta Laís do Idec. Espera-se que a definição venha este ano.
Quais são as propostas e as diferenças entre elas
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