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Conviver com o diabetes exige um olhar mais cuidadoso em relação a alimentos ricos em açúcar. Isso porque a doença é marcada por uma maior dificuldade em convertê-lo em energia, e sua sobra na corrente sanguínea é capaz de disparar inúmeros problemas. De olho nisso, uma porção de diabéticos tem medo de consumir frutas.
Embora riquíssimas em vitaminas e minerais, elas concentram frutose, um açúcar natural. Então será que é melhor evitar esses vegetais ou ao menos alguns deles? A pergunta é de nosso leitor Luiz Carlos Maskow, de Curitiba (PR).
Segundo a nutricionista Maristela Strufaldi, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), não. “Apesar de realmente impactar nas taxas de açúcar no sangue, a frutose não fara mal nenhum se for consumida dentro de uma quantidade esperada de carboidratos na refeição”, explica.
Na realidade, por causa de sua qualidade nutricional, a fruta não só pode como deve fazer parte do menu de quem tem diabetes.
A quantidade ideal
Assim como a população em geral, os diabéticos precisam comer de três a cinco porções de frutas por dia. De acordo com Maristela, uma orientação importante é fracionar esse consumo, espaçando-o ao longo do dia. “Nunca coma tudo de uma vez”, pede a especialista. Afinal, a dose de carboidrato oferecida nesses casos é tão grande que eleva a glicemia.
Outra coisa: não tem essa de jogar para escanteio aquelas variedades onsideradas mais docinhas pelo paladar. “O que importa é a quantidade de carboidrato que uma porção traz”, ensina Maristela. E essa medida varia de fruta para fruta.
Uma porção de laranja, por exemplo, é representada por uma unidade, enquanto uma porção de melancia corresponde uma fatia média. Já uma de uva, por sua vez, equivale a 10 ou 12 frutas. “Se consumir um cacho com 25 unidades, a glicemia sobe por causa da quantidade, e não pelo fato de ser uva”, raciocina a nutricionista da SBD. Ou seja, não dá para se empanturrar.
A nutricionista ainda recomenda associar a fruta a outro alimento que lentifique ainda mais a absorção do açúcar, como semente de chia ou abóbora, farelo de aveia e oleaginosas.
Frutas versus sucos
Entre o alimento in natura e a bebida feita com ele, a primeira opção ganha disparado. É que a fruta em si carrega uma boa quantidade de fibras, substâncias que não deixam o açúcar disparar tão rápido na corrente sanguínea. Quando o alimento é espremido, porém, as fibras acabam indo embora.
“Fora isso, no suco aumentamos a quantidade de frutas por porção”, observa Maristela. Um caso clássico é observado ao preparar uma bela laranjada. Ora, para fazer um único copo de suco precisamos de aproximadamente quatro unidades de laranja. É muita coisa para consumir de uma vez só – e, lembre-se, sem fibras.
Caso queira tomar um suco, a expert indica priorizar aqueles menos calóricos, como os de limão, maracujá e abacaxi. E sem açúcar, claro.
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