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Um estudo encomendado pelos conselhos de Farmácia à consultoria IQVIA revela que, comparando o primeiro trimestre de 2019 com o mesmo período em 2020, houve um acréscimo de 35,5% nas vendas de vitamina D e de 180% nas de vitamina C. Suspeita-se que a pandemia de coronavírus tenha inflado os números.
“As duas vitaminas são importantes para a manutenção do sistema imunológico”, interpreta a nutricionista Maísa Antunes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mas a pesquisadora pondera: nossas defesas já funcionam a 100% se estivermos saudáveis. “Os suplementos não incrementam esse valor”, frisa.
Assim, suplementos só deveriam ser recrutados caso se comprove a deficiência por meio de exames. “E na dose certa para suprir a carência”, observa Maísa. Quem faz a ingestão por conta própria corre o risco de abusar e sofrer efeitos indesejáveis.
Apelo à imunidade
Muitas marcas estão vendendo produtos com a alegação de que turbinam nossas defesas naturais — tem suplemento para shot, leite, suco… “São propagandas enganosas”, critica Maísa.
De acordo com a nutricionista, caso o indivíduo enfrente algum problema que realmente comprometa o sistema imunológico, é preciso tratar esse quadro específico. E a saída não estará em um shot ou coisas do tipo.
O sol continua rei
Para não faltar vitamina D, a exposição solar é medida-chave:
Só um pouquinho
Reserve uns 20 minutos ao dia para tomar sol. Pode aproveitar os raios da manhã, embora o ideal seja entre 10 e 15 horas.
Corpo descoberto
O certo é que o sol incida direto na pele. Mas não precisa ser no corpo inteiro. Dá pra intercalar braços e pernas.
Janela aberta
Para os raios cumprirem sua função, vidros também não devem ficar no meio do caminho. Deixe o sol entrar sem barreiras.
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