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Ao avaliar 85 amostras de atum fresco — pescados em Santa Catarina e vendidos em São Paulo —, a biomédica Eliana Scarcelli Pinheiro percebeu que 11,7% estavam contaminadas com Campylobacter jejuni. Foi a primeira vez que a bactéria apareceu nesse peixe.
“Ela está ligada a problemas intestinais, como diarreia”, explica a pesquisadora, que conduziu a análise pelo Instituto Biológico, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Em crianças e idosos, grupos mais sensíveis, os sintomas podem ser piores.
Por isso, se a intenção for comer o atum cru, a dica de Eliana é congelar o peixe logo após a compra. “A bactéria é suscetível a baixas temperaturas”, justifica. Ou seja, o método ajuda a impedir que os micróbios se proliferem.
Prefere cozinhar o peixe? Aí não precisa se preocupar. “Desde que bem cozido, as bactérias são eliminadas”, conta a biomédica.
O que observar ao comprar atum
Olhos: devem ser brilhantes e ocupar toda a órbita. Se estiverem esbranquiçados ou afundados, esqueça.
Escamas: precisam estar firmes, translúcidas e bem aderidas ao corpo ou às postas.
Brânquias: o ideal é que exibam uma cor entre o rosa e o vermelho e sejam úmidas e brilhantes.
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